Lançamento da Revista Redobra 17 "Arquivo Vivo"

As discussões que resultaram nesta REDOBRA Arquivo Vivo se iniciaram no ano de 2021, ano em que a pesquisa coletiva Arquivo Laboratório Urbano enfrentava desafios, alguns compartilhados com todo resto do mundo afetado pelos efeitos da pandemia de Covid-19, e outros singulares, que diziam de sua existência como dobra do grupo em que nasce, em que se assenta, e cujo acervo foi seu objeto e tema central. A partir de 2019, essa pesquisa, que buscava aparições das palavras Experiência e Narrativas Urbanas no acervo do Laboratório, começou a ocupar-se dessa outra palavra, Arquivo que, apesar de dar nome à pesquisa, era tratada com certa naturalidade, quase correspondente aos lugares físicos onde livros, teses, dissertações, tccs e outros documentos acadêmicos, como registros em áudio e vídeos, estavam guardados. Porém, os procedimentos escolhidos para realizar a pesquisa inevitavelmente nos levaram a suspender essa palavra e muitas perguntas surgiram daí: O que é um arquivo? O que pode ser um arquivo? Porquê arquivar? Quais narrativas urbanas são guardadas e arquivadas? Pode o corpo ser considerado um arquivo? Que corpo encontramos nas narrativas arquivadas? E a cidade, existe como um apanhado de arquivos?

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